segunda-feira, 31 de maio de 2010
domingo, 30 de maio de 2010
Magma - Aicha
Temos que romper barreiras artísticas e desbravarmos outras culturas. Seja ela na música, no teatro, nas artes plástica. Temos que romper os nossos preconceitos.
Viva a arte.
sábado, 29 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
Lugar no qual me inspirei para escrever o conto " O coveiro macrabro". Filmei este cemitério em 2006. Em Santa Luzia do Norte. ES.
Nessa época o Coveiro Buião já havia falecido. Saudades dos meus amigos que já se foram, saudades. Aqui vos deixo imortalizados.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Sofro, sinto, cuspo e morro..

Sofro, de sofrimento sofrido.
Sinto, o sentimento sentido.
Cuspo, o cuspe cuspido.
Morro, de morte morrido.
Sofrido sofrimento que sofro.
Sentido sentimento que sinto.
Cuspido cuspe que cuspo.
Morrido de morte que morro.
Sentimento sofrido que cuspo.
Sofrimento morrido que sinto.
Cuspe de morte que sofro.
Sentimento cuspido que morro.
Sofro, sofrido de sentimento.
Sinto, sentido o sentimento.
Cuspo, cuspido o cuspe.
Morro, morrido de morte.
Autor: Uésley Santos.
sábado, 15 de maio de 2010
Buião, homem...

Buião homem, sem sorte, sem saúde, sem nada.
Buião homem, agraciado pela sua desgraça.
Buião homem, condenado a vida.
Buião homem, de alma descalça.
Buião homem, de lama comedor.
Buião homem, sem amor e temor.
Buião homem, sinônimo de pobreza e dor.
Buião homem, bicho. Bicho homem sem valor.
Buião, homem que enxergou a obscura luz.
Buião, homem que deixara a sua cruz.
Buião, homem visível. Que ninguém quer ver.
Buião, homem que fez pacto, por dinheiro e poder.
Buião, homem que não tinha nada, nada a perder.
Buião, homem perdeu tudo, tudo por não saber.
Buião, homem que não sabia, não sabia escrever.
Buião, homem que morreu. Morreu sem aprender.
Autor: Uésley Santos.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
O pacto.

Quando os meus pais se mudaram para Santa Luzia do Norte (ES.)
Eu tinha Oito anos de idade, lá sempre foi um vilarejo pacato, somente no mês de Junho
Era rompido o silêncio por conta da famosa festa Junina que acontece todos os anos no lugar, que sempre lota de turistas de toda parte.
A maioria já vinham bêbados, era um espetáculo a parte, e o povo se divertiam ao velos.
Cantarolando dançando e caindo no chão empoeirado, todos riam menos um soldado
Linha dura chamado Batata. Homem sério bravo como o diabo, uma autoridade que era temido por todos.
A festa estava correndo tudo bem até um bêbado proferir umas gracinhas para uma linda jovem que trajava vermelho.
Antes de o pobre diabo fechar a boca foi saudado com um "surdão" que o jogou longe, todos riram da Queda do bêbado.
Batata investiu mais uma vez em cima do pobre homem que já estava quase sem consciência, porém por Ironia do destino se é que o existe.
Havia um pedregulho no meio do caminho no qual fez o brutamonte se estabacar no chão.
Ninguém riu por receio de também levar uma bolacha na cara, no entanto o bêbado se esbaldava de Tanto rir.
Batata se recompôs limpando a poeira do seu antes impecável uniforme segurou o bêbado pela gola Da camisa,
Levando até a prisão a socos e pontapés, o povo parou a algazarra e até sentiram pena do pobre Infeliz que apanhava
Incessantemente a sua maltrapilha roupa já estava coberta de sangue e poeira.
A via dolorosa acabara e o bêbado foi lançado em um cárcere em condições subumanas, onde as únicas Testemunhas Eram alguns ratos que já vinham de encontro ao seu podre sangue que já coagulava.
O mau cheiro tomava conta de todo o ambiente, era uma mistura de fezes com sangue, que causava ânsia de vômito em Qualquer alma viva.
Que se aproximasse daquele fétido local. Naquela noite de lua cheia, nenhuma Luminosidade era refletida Naquela negrume escuridão. Passada algumas horas O bêbado começava desinchar seus machucados olhos, mirando uma silueta em pé num canto escuro O bêbado não conhece tal silueta numa espécie de receio, aborda a estranha figura com voz trêmula.
_ Quem esta aí?
A Silueta nada responde. A tensão aumenta e o bêbado mais uma vez diz:
_ Quem está ai?
Nada. Nenhum som a silueta apenas anda, em direção à suja criatura que já tremia dos pés a Cabeça.
Num último esforço em tom de pânico berrou:
_ Que diabo é você. O silêncio foi quebrado com uma irônica gargalhada.
Um homem de grande estatura trajando um terno impecável carregando debaixo do braço um livro Grande de capa negra.
Disse:
_ Sou a sua liberdade, e a sua justiça.
Quem lhe enviou?
_ Ninguém, vim por conta própria despertei interesse em ajudá-lo. Sou protetor daqueles que sofrem injustiça, e você Meu caro pelo que observei foi vítima de uma das boas não é?
_ Sim. O sr. viu o que aquele desgraçado fez comigo? Eu só queria me divertir, mas aquele filho do Demônio me humilhou me surrando na frente de todos, agora veja o meu estado?
O estranho homem o acolheu nos braços. Como que um pai acolhe um filho maschucado tentando confortá-lo.
Dizendo:
_ Não se preocupe meu miseravelzinho, ele vai pagar pelo que fez, Ah se vai?Você quer que ele pague não é mesmo?
Naquele instante a fisionomia do inocente bêbado mudara seu semblante por causa do ódio enraizado em seu sofrido coração.
Disse com todas as forças:
_ Sim. Eu quero que ele pague por tudo que ele fez a mim.
Nesse instante o grande e negro livro se abriu exalando um odor indescritível que que sufocara todo o lugar nesse instante o relógio do estranho homem marcava 00h00min
Era chegado o momento, o homem proferiu umas palavras numa língua estranha e pediu para o bêbado repetisse as mesmas palavras, assim o fez. Durante esse acontecimento o tempo parecia ter parado, causando uma sensação estranha.O bêbado parecia enchergar uma fraca luz como se fossem duas velas acesas assim eram o que refletia os olhos da Criatura.
A aparição pegou o braço esquerdo do bebum e fez um pequeno corte liberando três gotas de sangue que caíra sobre o livro.
Nesse instante o tempo rompe e o relógio Marca 00h03min. na hota que caiu a terceira gota de sangue, houve enorme explosão, abrindo a porta antes fechada, libertando aquela injustiçada e invisível figura.
Apesar da explosão ninguém ouviu sequer um barulho de alfinete caindo. O guarda dormia como um Bebê.
O bêbado sentia- se leve, afinal a justiça começava a ser feita e ele agora estava livre para fazer o que Quiser. Porém uma voz parecia guiá-lo de voltar à festa, e ele foi como um raio em direção à Batata e Berrou os palavrões mais Cabeludos existentes na face da terra, como num reflexo Batata já virou com o Punho fechado para arrancar todos Os dentes do infeliz que o provocava, mas socou apenas o vento não Havia ninguém perto, Batata se recompôs e Continuou de sentinela na festa, mais uma vez a voz veio Lhe perturbar o juízo, mesmo gesto anterior e nada não havia Ninguém perto a voz dizia aos berros:
_ Você vai me pagar pelo que você me fez seu filho de uma cadela. A sua batata já está assando na Caldeira do inferno.
Disse a voz em tom de triunfo.
_ Morrerás no sétimo dia desgraçado entre prantos e tormentos esse será seu fim.
Batata tentou conter o tremelique nas fortes pernas que já vacilavam além da dor aguda na espinha que Sentia.
_Por sete dias não te darei descanso nem de noite nem de dia implorará a morte antes, mas só a darei no Sétimo dia
Até lá ouvirá a sua marcha fúnebre que eu preparei.
A voz cantarolava em tom quase insuportável a seguinte canção.
_ Herdeiro de Caim que levou a minha alma.
Herdeiro de Caim que bebeu o meu sangue.
Bateste em inocentes só por vaidade.
Penarás no fogo por toda eternidade...
A partir daquele momento uma terrível maldição era lançada em forma de dor de cabeça que ferozmente se apossou daquela condenada e marcada alma que soltava gemidos inesprimíveis.
O desespero estava estampado no seu rosto que desfigurara no meio da praça. Batata de uma crise não Suportando Tamanha doro fez cair inconscientemente, o pobre homem foi levado as presas para o hospital ficando Internado amarrado numa Maca, contorcendo de dor, os sedativos pareciam não mais surtir efeito a dor Era constante a ponto de fazê-lo sangrar Pelos poros. Batata colhia as suas amargas sementes que Plantara em toda a sua vida.
O seu cérebro começava a latejar e a inchar, pois o seu crânio não suportava mais tamanha pressão, fazendo com que os Seus olhos sangrassem.
Aquele estranho caso, ia se agravando cada vez mais naquele leito de lamúria, contudo o marcado homem não morria, por mais que desejasse a morte ela apenas o acompahava de longe em forma de interminável agonia, esperando chegar o sétimo dia para que a sua missão fosse cumprinda como o combinado.
Às 00h03min.Batata Falecera com uma expressão de terror manifestada em seus vermelhos olhos como se fosse sugado para as profundezas do mais Negrume abismo.
Segundo relato dos médicos nesta mesma hora houve queda de luz, (trevas) por todo o hospital travando todos geradores de Emergência.
No dia seguinte ninguém teve coragem de ir ao enterro por medo da sua horrenda fisionomia. Salvo um Velho coveiro que cumpria o seu ofício solitário o acompanhava proferindo algumas palavras baixinhas.
Hoje quando eu volto à Santa Luzia do Norte ( ES.).
Escuto histórias dos mais antigos que dizem, que após a morte de Batata, todo o soldado que cometia alguma injustiça contra qualquer morador daquele lugar.Era punido com o mesmo fim que Batata recebera.
Também dizem que em época de festa Junina, algumas pessoas já ouviram uma voz cantarolando sobre o túmulo De Batata.
Acreditam que é a mesma voz que o atormentara em vida e agora continua a atormentá-lo por toda a eternidade.
_ Herdeiro de Caim que levou a minha alma.
Herdeiro de Caim que bebeu o meu sangue.
Bateste em inocentes só por vaidade.
Penarás no fogo por toda eternidade...
Autor: Uésley Santos.
Declaração de Amor.

A covardia que me castiga por não dizer a TI as mesmas...
Contudo as mesmas me levam as fontes da límpida coragem
Me dará do seu alento, para dizer as mesmas PA...
Palavras antes quase proferidas, diante dos seus belos olhos.
Bobo fica o homem, que como EU a TI, as mesmas declama
Mãos trêmulas, pálido, sopitado por desejos virtuosos
Despojando-me de corpo e alma, tal sentimento com voragem
Proferirei as mesmas palavras antes impedidas, agora soltas às mesmas...
As mesmas gritadas aos quatro quantos tantos gritos tantos tantos tantos...
Deixando apenas uma fraca reserva de voz para dizer baixinho ao seu ouvido palavras estas as mesmas...
TE AMO TE AMO TE AMO.
Autor: Uésley Santos.( Arcanjo Pereira ).
segunda-feira, 3 de maio de 2010
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