quarta-feira, 12 de maio de 2010

Declaração de Amor.







A covardia que me castiga por não dizer a TI as mesmas...

Contudo as mesmas me levam as fontes da límpida coragem

Me dará do seu alento, para dizer as mesmas PA...

Palavras antes quase proferidas, diante dos seus belos olhos.



Bobo fica o homem, que como EU a TI, as mesmas declama

Mãos trêmulas, pálido, sopitado por desejos virtuosos

Despojando-me de corpo e alma, tal sentimento com voragem

Proferirei as mesmas palavras antes impedidas, agora soltas às mesmas...



As mesmas gritadas aos quatro quantos tantos gritos tantos tantos tantos...

Deixando apenas uma fraca reserva de voz para dizer baixinho ao seu ouvido palavras estas as mesmas...

TE AMO TE AMO TE AMO.





Autor: Uésley Santos.( Arcanjo Pereira ).

2 comentários:

  1. Parabéns por essa produção!
    Um texto envolvente.. E os recursos de linguagem que você utilizou teve grande sucesso.
    Impossivel lê-lo e não sentir... sentir uma estranha inquietação.

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  2. Obrigado Cláudia pelo comentário. Fico feliz de minha poesia causar tal reação em vc. Beijos.

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