sexta-feira, 25 de junho de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
Cupidos.
Santa Luzia do Norte ( ES.) sempre foi visitada por turistas, que desfrutam de suas
Maravilhosas barragens de água doce.
Numa destas visitas, vieram quatro jovens de beleza jamais vista por ninguém.
Eram três belas moças e um galante rapaz de cabelos lisos e longos.
Tentarei descrevê-las, apesar do passar dos anos os seus rostos ainda aparecem com
Nitidez na minha frente, como um reflexo no espelho.
Andavam sempre juntos e todos trajavam roupas apertadas de couro preto.
O negrume das roupas contrastava com a cor alva de suas peles.
Eram de poucas palavras, usavam colares em forma de crucifixo, maquiagem carregada,
As meninas sempre de batom vermelho sangue.
Já o rapaz tinha igual maquiagem somente os lábios eram tingidos de palidez mórbida
Detalhe, todos usavam um brinco em forma de flecha dourada na orelha esquerda, porém Úrsula tinha uma linda tatuage em forma de rosa demarcando aquela esbranquiçada pele.
Úrsula, Erly,Cláudia e Diogo, eram os quatro obscuros amigos.
As damas da noite encantavam e passeavam com seus véus esvoaçantes, os rapazes eram presas
fáceis diante da angelical beleza. Na primeira noite a lua dava o ar da graça.
Encantando e levando o aquele pobre alma a desgraça.
Úrsula – cabelos longos e negros como a mais e obscura noite, seus olhos eram como duas
Esmeraldas .
Os seus doces lábios traziam o mais puro veneno em forma de pecado e luxuria.
Fez um discreto sinal para um pobre diabo cheio de hormônio que não pensou duas vezes
Em atendê-la, seu nome era Jeferson garoto bom de alma ingênua e de mente pura que
Fora arrebatado por aquela figura angelical em forma de gente.
Levara aquele foguento rapaz para um recanto de prazer era um quarto de luz fraca,
Dando um ar de penumbra, o rapaz não s importou com a aproximidade das trevas
Pois a ocasião propícia a ela.
Úrsula como uma fera selvagem agarrou o espirituoso rapaz e lançou sobre a cama de
Forma violenta, como um bicho raivoso rasgou as suas vestes e apreciava cada parte
Daquele jovem corpo despido de forma atônita, assim começara o ato de amor voraz.
Somente a silueta traçava a sua erótica coreografia daquela ninfeta que dominava com
Perfeição aquele ato sodomístico compartilhado por suas duas companheiras que
Entraram na profana festa trazendo em seus lábios as mais perfídias palavras jamais
Pronunciadas por qualquer ser vivente daquele lugar.
O jovem gemia numa espécie de êxtase era como se sonhasse e vivesse um pesadelo ao
Mesmo tempo no ápice daquele emaranhado de orgia um agudo grito ecoara pela sala,
Logo fora amordaçado por um melancólico silêncio, era um gozo mútuo entre os quatro.
Gozo este em forma de catarse que aflorara em forma de arrepio por seus corpos nus.
Banhada em mármore branco. O jovem afortunado estava gelado com os olhos divididos
Entre o prazer e a angústia, entre o éden e o inferno, a morta figura se congelara
Rapidamente, Diogo aparece com olhar frio, retira de seu, sobretudo um instrumento
A e cortante desferindo um golpe pela jugular do pobre diabo que já não sentira o
Frio aço rasgando seu inútil corpo cheio de sangue quase coagulado no qual o mesmo
Fora armazenado em um jarro negro.
O sangue fora colocado em taças também negras. Diogo sacara de seu, sobretudo um
Livreto preto de capa dura falando umas palavras em dialeto estrangeiro.
Úrsula, Cláudia e Erly respondiam em coro, o culto começara, após longas horas de
Orações cultuadas ao príncipe das trevas o corpo fora esquartejado e colocado em um
Saco de lixo e enterrado as ocultas no cemitério da cidade.
Calmamente as doces damas e o jovem rapaz degustaram o fino sangue daquele pobre
Cordeiro que fora morto por sua inocência carnal.
Todos brindaram as forças ocultas que lhes deram de presente a imortalidade
Arrancada de uma antiga cova onde fora enterrado um antigo homem chamado Caim.
Autor: Uésley Santos. ( Arcanjo Pereira ).
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Sentimentus Psicológicos.

Uma dor insuportável invade o meu peito amarelado.
Que provoca um descompasso no meu relógio cor de carne.
Que bate desde o começo dos tempos vermelhos.
O mesmo que pulsa e ainda reluta de forma fraca e pálida aqui dentro.
A rosa, cinza que me fere.
Na qual seu poderoso golpe azul desfere.
O mesmo dardo azulado que anseio em arrancá-lo e jogá-lo fora.
Xô, cor imunda sai, vai embora.
Porém ela insiste não vai, apenas uma pétala negra de seu corpo cai.
O chão avermelhado que acolhe, a quem rouba minha paz.
A brancura que havia outrora fora manchada de verde, porém raspada com aspereza.
Deixando somente o remorço da roxa tristeza.
Autor: Uésley Santos. ( Arcanjo Pereira).
Homem Shopping.

Ela chega de óculos de marca, sapato de grife, roupa da moda.
Chega compra e vai embora, consome de tudo de roupas a bolsas.
Compra como uma louca, seus dedos tremem, seus olhos lacrimejam.
É a última moda que acaba de chegar aqui, veja! Veja!
Já foi a moda é assim mal chega e já chega ao fim.
Compra só para preencher seu ego, só não ver quem é cego.
Chama para si toda atenção, ai que luxo que tentação.
Amo ser desejada por marmanjos, babando na escada rolante.
Pode falar que sou gostosa, bonita rica e charmosa.
Vamos lá, deixa me ver, quero este, quero este, e este que está com você.
Parcele tudo em três vezes no cartão, espere quero levar aquela saia, aquele sapato, aquele homem gostoso, aquela bolsa de mão.
Agora sim pode parcelar tudo em três vezes no cartão.
Amanhã voltarei para comprar mais.
Pague a conta morzão.
Autor:Uésley Santos. ( Arcanjo Pereira ).
quinta-feira, 10 de junho de 2010
LIBERTINO

A lama que sujavam as nobres botas, em contraste aos ratos do século XVll, é a mesma que entranha em meu velho tênis,agarram nos pés vadios gatos que transitam pelas ruas escuras e imundas deste podre XXl.
São as docas da vida, que se encruzilham na rua dos prazeres, com a prostituta mimosa.
Hoje profissional do sexo, que faz extra, transferindo o mal do nosso século, por alguns trocados.
Ela, a mesma Jezabel, que aromatiza seu leito do vagabundo perfume do vigésimo quinto cliente.
Tragando um pobre virge de pernas vcilantes, peito ofegante, levado entre empurrões, por seu pai bêbado, que lhe pertubara o juizo, para virar um homem de verdade , um homem descabaçado, e cheio de sí, cheio de doenças venérias, Cancro, sífilis ou gonorréia?
Se quizer algo mais forte o cliente é quem manda, aqui temos Aids pura, nacional e importada vai uma?
Vamos não seja tímido, liberte-se nesse cheiro de mulher usada e lambusada das excências de seus podres homens, que funicam pelos cantos, com suas carteiras recheadas de notas,notas? Aquele cão no cio com aquela cadela esfergando em seu membro?
Vamos solte, feche os olhos e imagine agente a sóis.
Emaranhados num mar de promísquidades , entre a lama que escorre do meu prazer, sois hoje rato homem que rói o couro já consumido, tornaste agora libertino assumido.
Deixando seu pudor na caixa de pandora, vem vem vem... Me consome agora.
Consuma o seu mal, mal este necessário, mal que todo que todo bicho homem quer.
Mal de lado, mal deitada, mal de quatro, mal de pé.
Mal do séx culo .
Malvadia chamada mulher.
Autor: Uésley Santos. ( Arcanjo Pereira ).
terça-feira, 8 de junho de 2010
Coisas do coração.

Amar é a melhor coisa que um ser humano pode fazer em sua curta estadia neste mundo.
Eu tive o privilégio de amar um dia de fato e de verdade digo isso com a maior satisfação, pois o amor me ensinou a viver e graças a ele hoje explicitarei esta fantástica experiência neste papel.
Eu tinha oito anos, tinha me mudado para Santa Luzia aos seis.
Logo em seguida veio a família Quiaques de mudança para o mesmo vilarejo, e detalhe fora morar na mesma rua que a minha era a rua Mucurici.
A mudança era simples muitas plantas, animais, poucos móveis e uma família enorme de onze, comum na minha terra.
Bem até aí tudo bem nada de estranho até eu ver uma menina da mesma faixa etária que a minha apesar da pouca idade já apresentava uma silhueta que me causou uma estranha sensação.
Seu nome Andréia sinônimo formosura, apesar da minha timidez eu me aproximei para ver aquela garota tão espetacular que desbancava todas as outras daquele lugar.
Dinovo vinha aquelas estranhas sensações que provocavam o meu corpo a minha ingenuidade não me explicava tal fato. A timidez me impedia de falar sobre essas coisas esquisitas com o meu pai, homem de bom coração, porém vivia sempre exausto pela dura carga de trabalho que enfrentava. A minha mãe um doce de pessoa, mas com muitos afazeres nas tarefas do lar, não tinha coragem de proferir aquelas coisas tão pessoais e estranhas, tinha um amigo de infância apesar de mais velho que eu não sabia explicar direito aquelas coisas, ele dizia e só chegar e beijar, o seu mal é essa maldita timidez, e digo mais, ela ainda vai lhe fazer sofrer muito se você não vence-la . Eu tentava disfarçar dizendo não eu vou mudar a verdade é que a covardia era mais forte, procurei descobri sozinho.
O fato era que toda vez que eu a via sentia meu coração acelerar parecia sair pela boca, as pernas ficavam bambas o meu rosto corava e meus primeiros impulsos de homem já davam sinal o que me deixava constrangido por tal acontecimento.
Ao passar de uma semana, fomos nos aproximando através do famoso Pique-Bandeira, brincadeira que apelidávamos de Sandalhinha, pois ao invés da bandeira era usada sandália.
Eu buscava sempre vencer para me destacar entre os outros colegas, implorava aos céus para fica no mesmo time que ela só para ficar mais próximo dela.
Na segunda semana Andréia já freqüentava a minha casa, estávamos próximos, porém só na amizade, bem já era um começo, pensei eu.
Estudávamos na parte da manhã a tarde ela ia para a minha casa para eu auxilia-la com os exercícios escolares, eu enrolava ao máximo só para ficar mais tempo ao seu lado. Ela não parecia se incomodar com a minha companhia ao contrário ela fazia questão de ir todos os dias lá em casa.
A tarde quando a mãe dela a chamava, eu ia para aças dela brincar com o caçula da família era uma forma que eu encontrei para ficar mais perto dela.
Os anos passaram depressa e conseqüentemente as primeiras espinhas vieram.
Ela, porém permanecia com aquela pele apessegada, aquele corpo que fervilhava as minhas idéias.
Porém a timidez ainda era um problema, agora já entendia as reações antes e ainda sentidas era desejo.
Os meus hormônios me contaram que eu era um vulcão preste a entrar em erupção.
O seu jeito sapeca aflorou e ela já começava a usar o seu corpo para se divertir comigo, pois me via suando embasbacado quando a via de biquíni tomando banho de rio.Eu não sabia nadar e ficava somente com os pés nágua. Apreciando aquela musa deslizar calmamente sobre as doces águas transparentes.
Apesar de ela se insinuar na minha frente, nenhuma palavra era proferida apenas um sinal de um tímido sorriso era exposto em seus carnudos lábios.
Aos dezesseis resolvi me declarar, pois no final de semana haveria uma festa, essa seria a oportunidade perfeita eu vivia sem dinheiro, pois trabalho era difícil para encontrar e quando encontrava era trabalho muito pesado, eu que não tinha a saúde perfeita agora teria que dar um jeito de comprar um presente e me declarar a ela.
O universo conspirava favor, na mesma semana apareceu um trabalho para fazer, a minha ex professora de português precisava que capinasse um imenso quintal, carregasse o lixo e retira o excesso de terra que o rastel deixara.
Assim o fiz depois de capinar, carreguei o lixo, e transportei em um carrinho de mão cento e vinte vezes, o mesmo cheio de areia. As mão empretaram de calo de sangue, a coluna estava massacrada mas o meu objetivo estava sendo alcançado.
Peguei o suado dinheiro e comprei um pingente dourado com um coração, era de ouro me garantiu a vendedora. A sua namorada vai amar disse ela.
Pronto aquilo era um bom sinal o vento soprava ao meu favor, naquele instante fui tomado por uma força e me enchi de coragem, fui até a casa dela chamei a num canto e lhe presenteei com o cordão.
Ela se assustou com a preciosidade, por um instante quis recusar dizendo que não era digna de usar tal jóia, eu insistir disse que me chatearia se ela não aceitasse.
Por fim ela aceitou me deu um beijo na face, e agradeceu me. Tomei coragem e me ofereci a coloca-lo a jóia em seu delicado pescoço, ela fez sinal com a cabeça que sim, suei frio, as mãos trêmulas quase sem força para abotoá-lo.
Por fim consegui, ela pegou um pequeno espelho e observou depois girou duas vezes na minha frente fazendo pose, e me agradeceu com mais um beijo na face dizendo você é um amor sabia?
Como queria beija-la nesta hora, porém me contive ainda não era hora certa nem o lugar certo para aquele tipo de coisa, o puritanismo falara mais forte.
A noite chegara eu me arrumara todo com a melhor camisa, calça e tênis, peguei a colônia do meu pai arrepiei o cabelo, e parti para o ataque a festa começara as 23:00 hs.
Ao chegar no clube a praça estava lotada, procurei- á por todos os lado e não a vi.
Resolvi comprar o convite e procurá-la, dentro do salão quando pisei no salão as luzes negras se ascenderam e uma romântica música começou a tocar apesar do salão lotado eu consegui ver ao meio um reluzi forte, era o brilho do cordão que se acendera com a luz negra.
Fui me aproximando ela não me viu estava de costas quando cheguei mais perto a vi dançando aos beijos com meu melhor amigo.
Autor: Uésley Santos. ( Arcanjo Pereira ).
segunda-feira, 7 de junho de 2010
A caverna

Anoiteceu a luz que outrora brilhara agora se convertera em um manto sombrio que camuflava aquele lugar.
Eu e mais três encarregamos logo de fazer uma fogueira, onde todas as noites nos reuníamos ali para falar sobre política, filosofia, contos e poesias, vivíamos em tempos românticos por assim dizer de certa ingenuidade confesso.
Pois queríamos nos tronar grandes poetas e desfrutar da glória ainda vivos. Fundamos então a primeira sociedade dos poetas vivos. O grupo era composto por somente quatro pessoas, EU, Vando, Marcelo e Nívia uma poetisa linda e maravilhosa.
O fato de ser a única representante feminina do grupo não a incomodava ao contrário dava um título de soberania feminina.
Este lugar foi descoberto meio ao acaso por vando que perambulava por aquelas terras pegando lenha, ofício todos os jovens daquele lugar, pois bem lá estava ele numa sexta- feira de tarde cinza quando derrepente um frio e forte vento o arrepiou do pé a cabeça, logo em seguida ouviu-se um estranho assovio que logo se dissipara no ar.
A curiosidade fora maior que seu medo e ele foi se aproximando perto de uma estrutura rochosa, quase invisível a rocha havia uma fenda estreita encoberta por alto capim, ao Aproximar avistou uma magnífica e escura caverna na qual trazia em suas paredes o verde mofo do lodo, que prestavam condolência a uma ossada humana colada de forma estranha no fundo do salão. Na parte inferior encontrara um ninho de urubu já com seus ovos podres, e mais abaixo um misterioso buraco onde a luz não conseguia mostrar o seu fundo. Parecia um aviso, porém Vando venceu mais uma vez o seu medo, tomou coragem pegou aquela ossada e jogou dentro do abismo negro.
Ao contar para nós tal acontecimento decidimos nos reunir ali todas as sextas como homenagem ao descobrimento da caverna da caveira nome dada por nós.
Aquela sexta-feira que estava por vir seria especial, pois era sexta-feira 13. Dia obscuro para alguns supersticiosos, para nós seria o dia em que faríamos uma festa Dionisíaca arregada a vinho, e muita libertinagem seríamos os novos Calígula daquele pacato lugar chamado Santa Luzia do Norte.
Passamos à semana inteira fazendo os preparativos, desta vez a sociedade abriu uma exceção, poderíamos levar três ou quatro acompanhantes.
Mas para isso teríamos que enfrentar o mal do nosso século, as gostas de suor ardia os meus olhos deixando-os vermelhos como fogo, porém um só pensamento me invadia a alma.
Sexta – feira o dia D...... D.I.O.N.I.S.I.O .
O tão esperado dia chegou preparei um poema intitulado “ Culto a Dionísio ”.
Poema este que fora gerado no leito das mais insanas palavras existentes.
A caverna fora enfeitada por lampiões antigos, para dar certo tom à festa.
Os convidados chegaram à maioria mulheres escolhidas a dedo, eram jóias de seios fogosos e quentes. A noite prometia a entrada da caverna Marcelo despejava o mais fino vinho, na boca de cada visitante era o cartão de boas vindas.
Para comermos matamos um carneiro, assamos por inteiro, a bebedeira correra solta logo os nossos maldosos olhos já sentia os efeitos do vinho, nos libertamos ali mesmos sem regras, sem pudor, em rédeas éramos imortais agora tudo era permitido, entre risos, carícias e libertinagem resolvemos cultuar ao deus do vinho.
Saquei uma folha já manchada pelo vinho e comecei a recitar o poema entre o mar da furnicação.
Derrepente impetuoso vento invadiu o salão apagando os lampiões tragando-nos com suas trevas. O vento gélido empesteava a sala e com ele uma misteriosa voz em forma de sussurro dizia:
Carpe... Carpe... Carpe diem. Meus meninos...
Carpe... carpe diem....
Neste instante ouvimos vozes, eram gritos senti algo espesso e quente cair sobre mim.
Mais gritos foram escutados depois de súbito parou.
Uma pequena chama de fósforo fora acesa por alguns instante pode se ver o quadro pintado por sangue, e todos estavam ali estagnados com o terror estampado em suas faces suas carnes já devoradas expondo somente o jovial esqueleto que já eram muitos naquela noite.Todos encostados naquelas úmidas paredes empesteada de lodo.
Todos ficaram fazendo companhia aquela solitária ossada que outrora fora encontrada. Somente uma jovem dentre nós conseguiu escapar para contar esta história.
Jovem poetisa linda e maravilhosa, chamada Morte.
Autor: Uésley Santos. ( Arcanjo Pereira).
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Ondas.

São por elas que eu passeio sem rumo certo.
São nelas que eu descubro a força que me leva.
São por elas que eu fico imóvel embasbacado.
São nelas que destemidamente agalopado.
Nelas, ou por elas, isso não importa, contudo que me leve.
Desde que me apresente o lugar mais quente onde a larva ferve.
Nelas poderei visitar o lugar mais frio desta terra.
Desde ao leito da paz, ao berço da guerra.
Não importa aque ponto me leve.
Não me importo se será no fogo ou na neve.
Não nada importa mais nem a guerra nem a paz.
Não nada importa, não mais pra mim tanto faz.
Ondas que batem neste mar que rege a vida.
Ondas alegres contando suas histórias vividas.
Ondas tirando onda em num bar ou avenida.
Ondas invisíveis relatando suas paixões desmedidas.
Autor: Uésley Santos. ( Arcanjo Pereira ).
quinta-feira, 3 de junho de 2010
A Escada das Almas.

Essa história eu ouvi contada pelo meu avô Sizino que hoje está com 94 anos e uma lucidez Incrível, te amo Vôinho.
Quando eu morava em Santa Luzia do Norte. Espírito Santo. (ES.) tinha o costume de antes de dormi ouvi uns causos contado pelo meu avô.
E quando ele contava as histórias de assombrações as minhas pernas tremiam de medo, Porém tentava disfarçar pois já Tinha nove anos e no interior homem tem que ser Valente e destemido.
E essa história que ele jura de pé junto que aconteceu, mexe comigo até aos dias de hoje já "EU" com a idade de Trinta e dois anos.
É a história dos "Pereira", minha família.
Vô contou que ele conheceu seu bisavô Fidelcino Pereira fazendeiro respeitado em seu tempo dono de muitas terras , seu nome Fidelcino Pereira fazendeiro respeitado em seu tempo, homem detemperamento forte inplacável diante de seus interesses.
Amado por poucos odiado por muitos por invesa da abastarda riqueza, segundo a história contada ele ficou rico misteriosamente da noite pro dia quando toda Santa Luzia do Norte ainda era mata.
Também foi de forma misteriosa que ele morreu, nunca se sabe ao certo o que aconteceu
Vô contou, que quando era molecote estava perambulando pelas terras, quando avistou uma linda mata a princípio veio um desejo como se fosse tomado por uma força estranha querendo atraí-lo para dentro dela, ele tentava relutar mas era em vão a estranha força o dominava por inteiro, estava obsorto por tamanha beleza que aquela mata trazia em si o tapete de boas vindas estava em forma de uma misteriosa escada construída ali. Ele começou a andar em direção a ela até que sentiu uma mão robusta lhe segurar pelos ombros e uma voz firme lhe disse:
- Ainda não é chegada a hora no seu devido tempo lhe mostrarei as maravilhas que esta mata poderá lhe oferecer. Contudo ainda não é chegada à hora. Vá pra casa um dia chegará a sua vez.
E assim o fiz, os anos passaram depressa e todas as noites eu sonhava com aquela escada me convidando a subi-la e conhecer as maravilhas da misteriosa mata . A escada aparecia coberta de pétalas feita de ouro que brilhava a luz do luar. Foi assim que sonhei por muitos e muitos anos.
Um fato curioso era que todo dia sete do mês uma pessoa morria de forma trágica Em Santa Luzia. O povo vivia assombrado, quando o mês virava podia contar dentre sete dias alguém iria morrer. Sempre fomos uma família muito religiosa e os homens sempre as vésperas do dia sete subiam mata a dentro para pedi proteção peregrinando a noite com lampiões, os homens podiam participar e os jovens que alcançassem a maioridade... Todos nessa época usavam roupas escuras. Em sinal de luto pela vítima do dia seguinte
Que a morte resolvesse agraciá-la com a lâmina da ceifa eterna.
Porém se dentre a nossa família nascesse um menino no dia sete. Todo dia sete este teria que usar vestes brancas como sinal de purificação para que a morte não o alcançasse naquele dia. Porém se ele recusasse seria uma vítima fatal.
Meu avô foi selado com uma benção em forma de maldição.
Ao completar os seus dezoito anos, meu bisavô o levou a mata e lhe disse:
-É chegada a hora.
Estas palavras foram ditas com orgulho, como se meu bisavô esperasse por muito tempo por isso.
Uma pequena oração foi proferida no início da escada.
- Que a foice da guardiã eterna não alcance a nenhuma cabeça aqui presente.
Subimos. A cada degrau que eu pisava era como se ouvisse um grito ou uivo, não dava para descrever direito porém aquele som era carregado de desespero e dor.
A minha espinha gelou meu pai me perguntou se estava tudo bem, fiz sinal com a cabeça que sim. Perseguimos escada a cima. Quando alcançamos o pico da mata.
Me deparei com um altar gigantesco de mármore escuro era uma obra espantosa.
Rapidamente uma enorme fogueira fora montada e acendida ao fogo dos lampiões na qual empunhávamos.
A chama que se tornara mais alta que uma casa alumiava aos arredores que naquele momento parecia ter sido pintada de cinza, a obscuridade reinava aos arredores
O negrume da noite arrebatava toda e qualquer alma viva que estivesse a quatro metros daquela fogueira. As orações eram incessantes até que por volta de meia noite um impetuoso vento começou a soprar ininterruptamente.
Derrepente o vento parou de súbito, e um forte assovio apossou de nossos tímpanos a ponto de enlouquer- nos.
Olhamos para a fogueira e nos deparamos com uma figura envolta às chamas era assustador. Fiquei perplexo as pernas moles, no entanto todos já pareciam se familiarizar com aquela imagem de outro mundo.
O espectro proferiu o meu nome e me desejou as boas vindas a minha garganta inchada pelo pavor ainda conseguiu produzir algum som de obrigado.
Meu pai me contara que quando ele era jovem, andava por aquele lugar quando avistou aquela mata que chamou a sua atenção, ao entrar foi tomado por uma força incrível que lhe ofereceu toda aquela região se ele prometesse servi o espírito da mata.
Ouro, mulheres, longevidade, tudo, tudo que a ambição humana pudesse abocanhar.
Em contra partida todo dia sete alguém daquele lugar teria que ser sacrificado em louvor e culto o espírito que lhe ofertara tamanha riqueza.
Aquela jovem mente não pensou duas vezes, pois nunca tinha experimentado o sabor da riqueza, sempre vivera a escassez. Seria uma oportunidade única, não poderia perder. Era uma escolha extremamente egoísta, pois muito sangue inocente seria derramado, mas o fato de possuir tudo o que quisesse era maior do que qualquer coisa na vida até mesmo a morte inocente de um pobre diabo daquele lugar. Então toda vez que morria uma pessoa no dia sete esta era desenterrada e reenterrada na entrada da mata os túmulos eram camuflados como degraus de escada para não levantar suspeita a ninguém e no centro da mata tinha o altar macabro que todo o clã se reunia.
Fiquei horrorizado, com isso tudo, então estava explicado o enriquecimento misterioso do meu pai. Olhei no fundo dos seu olhos com tanto ódio que o meu desejo era de matá-lo juro por Deus.Mas foi interrompido tal pensamento pela espectra voz que pediu para eu me aproximar era chegada a hora de passar o legado para mim. Pois os dias do meu pai tinham chegado ao fim..
Olhei desta vez para o meu pai agora não com sentimento de ódio, mas com profunda dor pois apesar de sua atitude desumana não queria vê- lo perecer naquela hora
Além do mais não teria forças para carregar tamanho fardo.
A voz continuou que se caso eu negasse toda a riqueza conquistada iria como vento.
E a miséria imperaria até a sétima geração.
Naquele momento olhei para todos. Virei às costas e virei às costas e fui em direção a minha casa.
Ninguém me impediu porém quando estava por descer as escadas.olhei para trás e todos da minha família inclusive o meu pai estavam com os olhos flamejantes, depois eles se emaranharam na escuridão. E sumiu misteriosamente depois deste dia perdemos tudo, a miséria teve pena de nós e nos deixaram viver de forma mais digna. Depois deste acontecimento nunca mais ouve vítimas no dia sete. Neste dia Lá. A morte descansa a sua seifadeira.
Nunca mais ninguém da família se atreveu a entrar na mata dinovo, ela pernanesce intacta desde o dia que a deixei.isolei a escada par que curiosos não vinhesse pertubar o descansos dos que jaá se foram.
E foi isso. Meu avô hoje vive na mesma cidade de Santa Luzia do Norte, em uma casa simples e aconchegante, desfrutando de seus ricos noventa e quatro anos. Tudo o que foi conquistado hoje foi pelo suor de seu rosto, não tem uma mancha de sangue inocente em sua consciência hoje ele vive em paz.
Autor: Uésley Santos. ( Arcanjo Pereira ).
terça-feira, 1 de junho de 2010
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