quinta-feira, 3 de junho de 2010

A Escada das Almas.



Essa história eu ouvi contada pelo meu avô Sizino que hoje está com 94 anos e uma lucidez Incrível, te amo Vôinho.
Quando eu morava em Santa Luzia do Norte. Espírito Santo. (ES.) tinha o costume de antes de dormi ouvi uns causos contado pelo meu avô.
E quando ele contava as histórias de assombrações as minhas pernas tremiam de medo, Porém tentava disfarçar pois já Tinha nove anos e no interior homem tem que ser Valente e destemido.
E essa história que ele jura de pé junto que aconteceu, mexe comigo até aos dias de hoje já "EU" com a idade de Trinta e dois anos.
É a história dos "Pereira", minha família.
Vô contou que ele conheceu seu bisavô Fidelcino Pereira fazendeiro respeitado em seu tempo dono de muitas terras , seu nome Fidelcino Pereira fazendeiro respeitado em seu tempo, homem detemperamento forte inplacável diante de seus interesses.
Amado por poucos odiado por muitos por invesa da abastarda riqueza, segundo a história contada ele ficou rico misteriosamente da noite pro dia quando toda Santa Luzia do Norte ainda era mata.
Também foi de forma misteriosa que ele morreu, nunca se sabe ao certo o que aconteceu
Vô contou, que quando era molecote estava perambulando pelas terras, quando avistou uma linda mata a princípio veio um desejo como se fosse tomado por uma força estranha querendo atraí-lo para dentro dela, ele tentava relutar mas era em vão a estranha força o dominava por inteiro, estava obsorto por tamanha beleza que aquela mata trazia em si o tapete de boas vindas estava em forma de uma misteriosa escada construída ali. Ele começou a andar em direção a ela até que sentiu uma mão robusta lhe segurar pelos ombros e uma voz firme lhe disse:
- Ainda não é chegada a hora no seu devido tempo lhe mostrarei as maravilhas que esta mata poderá lhe oferecer. Contudo ainda não é chegada à hora. Vá pra casa um dia chegará a sua vez.
E assim o fiz, os anos passaram depressa e todas as noites eu sonhava com aquela escada me convidando a subi-la e conhecer as maravilhas da misteriosa mata . A escada aparecia coberta de pétalas feita de ouro que brilhava a luz do luar. Foi assim que sonhei por muitos e muitos anos.
Um fato curioso era que todo dia sete do mês uma pessoa morria de forma trágica Em Santa Luzia. O povo vivia assombrado, quando o mês virava podia contar dentre sete dias alguém iria morrer. Sempre fomos uma família muito religiosa e os homens sempre as vésperas do dia sete subiam mata a dentro para pedi proteção peregrinando a noite com lampiões, os homens podiam participar e os jovens que alcançassem a maioridade... Todos nessa época usavam roupas escuras. Em sinal de luto pela vítima do dia seguinte
Que a morte resolvesse agraciá-la com a lâmina da ceifa eterna.
Porém se dentre a nossa família nascesse um menino no dia sete. Todo dia sete este teria que usar vestes brancas como sinal de purificação para que a morte não o alcançasse naquele dia. Porém se ele recusasse seria uma vítima fatal.
Meu avô foi selado com uma benção em forma de maldição.
Ao completar os seus dezoito anos, meu bisavô o levou a mata e lhe disse:
-É chegada a hora.
Estas palavras foram ditas com orgulho, como se meu bisavô esperasse por muito tempo por isso.
Uma pequena oração foi proferida no início da escada.
- Que a foice da guardiã eterna não alcance a nenhuma cabeça aqui presente.
Subimos. A cada degrau que eu pisava era como se ouvisse um grito ou uivo, não dava para descrever direito porém aquele som era carregado de desespero e dor.
A minha espinha gelou meu pai me perguntou se estava tudo bem, fiz sinal com a cabeça que sim. Perseguimos escada a cima. Quando alcançamos o pico da mata.
Me deparei com um altar gigantesco de mármore escuro era uma obra espantosa.
Rapidamente uma enorme fogueira fora montada e acendida ao fogo dos lampiões na qual empunhávamos.
A chama que se tornara mais alta que uma casa alumiava aos arredores que naquele momento parecia ter sido pintada de cinza, a obscuridade reinava aos arredores
O negrume da noite arrebatava toda e qualquer alma viva que estivesse a quatro metros daquela fogueira. As orações eram incessantes até que por volta de meia noite um impetuoso vento começou a soprar ininterruptamente.
Derrepente o vento parou de súbito, e um forte assovio apossou de nossos tímpanos a ponto de enlouquer- nos.
Olhamos para a fogueira e nos deparamos com uma figura envolta às chamas era assustador. Fiquei perplexo as pernas moles, no entanto todos já pareciam se familiarizar com aquela imagem de outro mundo.
O espectro proferiu o meu nome e me desejou as boas vindas a minha garganta inchada pelo pavor ainda conseguiu produzir algum som de obrigado.
Meu pai me contara que quando ele era jovem, andava por aquele lugar quando avistou aquela mata que chamou a sua atenção, ao entrar foi tomado por uma força incrível que lhe ofereceu toda aquela região se ele prometesse servi o espírito da mata.
Ouro, mulheres, longevidade, tudo, tudo que a ambição humana pudesse abocanhar.
Em contra partida todo dia sete alguém daquele lugar teria que ser sacrificado em louvor e culto o espírito que lhe ofertara tamanha riqueza.
Aquela jovem mente não pensou duas vezes, pois nunca tinha experimentado o sabor da riqueza, sempre vivera a escassez. Seria uma oportunidade única, não poderia perder. Era uma escolha extremamente egoísta, pois muito sangue inocente seria derramado, mas o fato de possuir tudo o que quisesse era maior do que qualquer coisa na vida até mesmo a morte inocente de um pobre diabo daquele lugar. Então toda vez que morria uma pessoa no dia sete esta era desenterrada e reenterrada na entrada da mata os túmulos eram camuflados como degraus de escada para não levantar suspeita a ninguém e no centro da mata tinha o altar macabro que todo o clã se reunia.
Fiquei horrorizado, com isso tudo, então estava explicado o enriquecimento misterioso do meu pai. Olhei no fundo dos seu olhos com tanto ódio que o meu desejo era de matá-lo juro por Deus.Mas foi interrompido tal pensamento pela espectra voz que pediu para eu me aproximar era chegada a hora de passar o legado para mim. Pois os dias do meu pai tinham chegado ao fim..
Olhei desta vez para o meu pai agora não com sentimento de ódio, mas com profunda dor pois apesar de sua atitude desumana não queria vê- lo perecer naquela hora
Além do mais não teria forças para carregar tamanho fardo.
A voz continuou que se caso eu negasse toda a riqueza conquistada iria como vento.
E a miséria imperaria até a sétima geração.
Naquele momento olhei para todos. Virei às costas e virei às costas e fui em direção a minha casa.
Ninguém me impediu porém quando estava por descer as escadas.olhei para trás e todos da minha família inclusive o meu pai estavam com os olhos flamejantes, depois eles se emaranharam na escuridão. E sumiu misteriosamente depois deste dia perdemos tudo, a miséria teve pena de nós e nos deixaram viver de forma mais digna. Depois deste acontecimento nunca mais ouve vítimas no dia sete. Neste dia Lá. A morte descansa a sua seifadeira.
Nunca mais ninguém da família se atreveu a entrar na mata dinovo, ela pernanesce intacta desde o dia que a deixei.isolei a escada par que curiosos não vinhesse pertubar o descansos dos que jaá se foram.

E foi isso. Meu avô hoje vive na mesma cidade de Santa Luzia do Norte, em uma casa simples e aconchegante, desfrutando de seus ricos noventa e quatro anos. Tudo o que foi conquistado hoje foi pelo suor de seu rosto, não tem uma mancha de sangue inocente em sua consciência hoje ele vive em paz.


Autor: Uésley Santos. ( Arcanjo Pereira ).

Um comentário:

  1. Neste conto eu resolvi colocar nomes de alguns parentes nos personagens. Quando eu vi esta foto que está acima do conto fiquei maravilhado com aquela escada contrastando a floresta essa imagem me tirou o sono por várias noites, mas eu ainda não sabia o que fazer com ela. Então resolvi ligar a história baseada naquela foto usando o nome dos meus familiares e deu no que deu.Confiram e deixem a sua opinião ficarei feliz em responder qualquer dúvida.
    Espero que gostem. Boa leitura.

    Uésley Santos.( Arcanjo Pereira ).

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