segunda-feira, 19 de abril de 2010

Quanto vale?






























Mesmo que arrancassem das minhas mãos 01 kg de maçiço e puro ouro existente

E da minha suada economia me tirassem os poucos pingos reluzentes.

Ainda que rasgassem as minhas vestes para cobrir tamanha dívida

Apertando o tão sofrido calo, no qual não grito apenas...C...a...l...o...

Em silêncio tocarei pela última vez uma alegre melodia.

Em contraste ao tinlintar alegre das cordas soltas alegres e bambas.

Darei vida a um tom murmúrico que gotejará da minha boca em forma de penúria.

Em resposta, o meu corpo que se contorçe entre a alegria daqueles que o torturam

Com suas setas envenenadas, com a ferrugem gerada em sangue inocente que jaz em paz.

O ranger do ferro frio que fere a pele que ferida sangra, a de tanta gente.

Ainda assim não me me darei por vencido,em honra ao inocente sangue escorrido.

Somente ao cai a última gota na lama...Balançarei o lenço salpicado de vidas.

E então entregarei aos corvos o instrumento que sustenta os meus.

E assim todos os cifrôes o pisará só pra sacanear o venderá a preço de banana.

Só para saciar a ganância, que escorre pela sua boca em abundância.

Quem sabe um dia eu acorde? Quem sabe eu tire um acorde?

Ao surgimento de um novo dia pela frente, e que vença o mais forte neste mar utópico.

Governado por "GENTE" Pagaria até pra ver, quem vencerá este duelo.

Quem sabe ainda tenha eu um dia para recomeçar... Recomeçar do 0 (zero ).

Quanto vale tudo isso?

Quem sabe?

Quanto vale uma vida?




Autor: Uésley Santos. (Arcanjo Pereira ).

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