
Mesmo que arrancassem das minhas mãos 01 kg de maçiço e puro ouro existente
E da minha suada economia me tirassem os poucos pingos reluzentes.
Ainda que rasgassem as minhas vestes para cobrir tamanha dívida
Apertando o tão sofrido calo, no qual não grito apenas...C...a...l...o...
Em silêncio tocarei pela última vez uma alegre melodia.
Em contraste ao tinlintar alegre das cordas soltas alegres e bambas.
Darei vida a um tom murmúrico que gotejará da minha boca em forma de penúria.
Em resposta, o meu corpo que se contorçe entre a alegria daqueles que o torturam
Com suas setas envenenadas, com a ferrugem gerada em sangue inocente que jaz em paz.
O ranger do ferro frio que fere a pele que ferida sangra, a de tanta gente.
Ainda assim não me me darei por vencido,em honra ao inocente sangue escorrido.
Somente ao cai a última gota na lama...Balançarei o lenço salpicado de vidas.
E então entregarei aos corvos o instrumento que sustenta os meus.
E assim todos os cifrôes o pisará só pra sacanear o venderá a preço de banana.
Só para saciar a ganância, que escorre pela sua boca em abundância.
Quem sabe um dia eu acorde? Quem sabe eu tire um acorde?
Ao surgimento de um novo dia pela frente, e que vença o mais forte neste mar utópico.
Governado por "GENTE" Pagaria até pra ver, quem vencerá este duelo.
Quem sabe ainda tenha eu um dia para recomeçar... Recomeçar do 0 (zero ).
Quanto vale tudo isso?
Quem sabe?
Quanto vale uma vida?
Autor: Uésley Santos. (Arcanjo Pereira ).
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