
Queria eu levar em meus lábios mel, amor e poesia.
Pois se uma estrela quisesse atender a minha prece
E doasse sua insônia.
Como um ser livre correria, gritaria e cantaria.
Entoaria canções de amor que se canta quando anoitece.
Recitaria os mais finos e escolhidos versos, embaixo de uma adansônia.
Então ali mesmo à esperaria amada minha, no seu devido tempo desabrochar .
Pois bem sei que és noturna
E só à encontra que procura
Debaixo da luz do luar.
Trinta segundos basta, bastaria e bastará.
Colocaria em teu ouvido um desejo a revelar com tamanha doçura.
Dizendo: venha, venha de branco, e longo vestido, venha pura .
Encobrindo impecável silueta, me fazendo em delírios viajar.
Venha, pois como famoso pintor “adamascarei” as suas vestes.
A ponto de quem a vê- La, vier perguntar- me , Magnífica como a fizeste tão bela e perfeita?
Responderei com singular sorriso ela esteve lá o tempo todo só precisava “adamasca- La”.
Pois reproduzistes luz em seus olhos, guiando – me do anoitecer até o “aurorear.
Me despeço pois é chegada a hora do encanto acabar
Resignarei para meu sujo, feio, e fedido canto.
Contorço de dor, Amor e tristeza.
Sofrido “ CYRANO” o que tu passaste passo eu
Emprestarei a minha voz a um cafajeste fanfarrão.
Um ser Desinteligente, troglodita vazio e atado de pé e mão, és praga, e não soubestes.
Espinho bossal por que me espeta á espreita?
A mim, feristes, mas a ela o proíbo de tocá- La
Que me sugue a alma até não mais agüentar.
Morre aqui um romântico que ver toda a sua vida em um minuto passar.
Quem me ver se esconde com olhar de espanto.
Adeus minha amada é com tamanha frieza.
Que troco os meus doces versos, por um prato de arroz,carne e feijão.
Autor: Uésley Santos ( Arcanjo Pereira ).
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